Do Porto para o mundo, comecei a fotografar em 2017 depois do entusiasmo com câmaras compactas e a ansiedade de querer sempre mais.

A ansiedade ficou, mas os seus motivos mudaram. Ao ver o mundo mudar, não consigo não mudar com ela - seja por uma transformação vegetariana, a participar num protesto ou convidar os debates (por falta de palavra mais simpática, quem nunca!). A minha palavra é contabilizada para um mundo que acredito ainda estar ao nosso alcance, com foco nos mercados e fontes locais, com uma ida ao teatro, com a cedência de quem vai atrás e com pressa, sem sofrimento imposto.

Enquanto vou descobrindo, faço-o com a Coop99.

Pelo caminho já conheci novas caras, com o objetivo de dar uma nova visão e ser retratista - para mim é quase uma terapia, um momento calmo em que estabeleço uma relação com uma pessoa entre pausas de mimos dados a gatinhos e descobertas de restaurantes vegetarianos. Para mim, será sempre uma surpresa; para ti, uma memória elevada, um registo único e uma oportunidade de te veres por outros olhares.

O retrato editorial vai sempre ganhar e agarrar o coração.

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